sábado, 26 de março de 2011

A morte do Super-Homem

Se você é um leitor do Espiral Destrutiva já notou que sou grande fã de quadrinhos e, em tempo de reboots e histórias malucas no universo Marvel e DC, nada melhor do que tentar algo mais clássico e já conhecido na área. Fui apresentado, então, ao HQ “A morte do Super-Homem”, que conta como se ocorreu esse inesperado fato.

Dentre os super-heróis o Super Homem é aquele que menos me atrai, visto que com o tempo (e principalmente com a Liga da Justiça), tinha uma visão muito “Overpower” do personagem, invulnerável, super forte, super veloz, que nem ao menos necessitaria de estratégia qualquer para enfrentar qualquer vilão.


Sei que os fãs mais aficionados do Super terão uma visão contrária a mim, mas informo essa minha visão para mostrar que esse post se trata da opinião de um leigo em relação a esse herói.

Adquiri uma compilação dessa obra, que foi originalmente publicada em 7 volumes nos EUA, e logo ao abri-lá me depara com a seguinte frase:

“Vocês estão prestes a ler uma das mais importantes histórias em quadrinhos de todos os tempos”

O entusiasmo foi instantâneo, algo de bom deveria estar a seguir e logo emergiu aquela ansiedade que surgira na leitura das últimas partes de “Entre a Foice e o Martelo”. A história inicia se com o surgimento do vilão Apocalypse, de alguma parte da Terra. Ele, através de sua força bruta, escapa de seu aprisionamento, aparentemente feito dentro da Terra e surge ainda com diversos modos de contenção em seu corpo, possivelmente feitos ao ser aprisionado.

Apocalypse segue em uma direção (que posteriormente será descoberta como a direção de Metrópolis) e ele tem certa tendência e não se importar com obstáculos (leia: modo Juggernaut de ser).



Basicamente é isso...Sim, meu camaradas, ele simplesmente sai destruindo tudo o que vem pela frente (e isso inclui a Liga da Justiça inteira). O Super Homem esporadicamente tenta vencê-lo dando alguns golpes, mas sempre acaba sendo lançado em algo e destruindo mais coisas ainda.

O confronto chega até Metrópolis e a conclusão, como já diz o título, é a morte do Super-Homem (todos sabemos que qualquer morte no universo dos quadrinhos é extremamente
relativa).



Enfim, o HQ se limita a isso, talvez seja uma boa pedida para fãs, mas para aqueles que querem começar a se aventurar nas histórias do Super Homem ou aquelas que já não vão muito com a cara do azulão passem longe dessa edição. Tudo se resume a porrada e explosões, tendo uma ou outra pitada de Lex Luthor ou Lois Lane para amenizar a carnificina dos dois brutamontes.

Esse HQ faz parte de um arco de histórias que se chama "A Morte e o Retorno do Super Homem", o que já explica o comentário anterior sobre a relatividade nas mortes em HQ's. Esse post foi só baseado somente na primeira parte desse arco, A morte do Super Homem. A história completa foi arquitetada por Mike Carlin, juntamente com os nomes já famosos envolvidos com o Super, dentre eles Dan Jurgens, Karl Kesel, Jerry Ordway, Roger Stern e Louise Simonson e poderá ser abordada em posts futuros.


Contato: shadowplayer@espiraldestrutiva.com
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2 comentários:

Okman disse...

Eles construiram um caixão para o super la nos EUA nessa época.

Essa HQ é o primeiro ato de uma série, em si aco que ela não termina fechando a história.

Se não me engano ainda aparecem 4 outros superhomems para complementar.

Anônimo disse...

que legal, so fã do seu blog

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